O profundo abismo que viste
E que verás
O medo que sentes, o frio que lhe consomes
Não faz justiça, mal traz à memória
Vidas esquecidas, o filho natimorto
Chacinada a esperança da liberdade
Condição abrupta, reação imediata
Medo a tua essência
Caos! Nos guiará!
Perante a existência do teu pavor
Transcendendo entre o tudo e o nada
Raízes sob a terra, consciência sob a luta
Trevas! E luz! Para reinar
Todo o universo em um, a fúria e a paz
Inexorável natureza do livre espírito
Se lembra, se sente, se rebela e reivindica
Tudo do caos vem, e retornará
Tudo morre e cria vida
Ondas negras de um mar de memórias
Arrebatam-se às ruínas
Imperam sob o caos e a sua vontade